O Diabo na Maternidade: O Desespero Caminho para a Loucura!
O QUE ACONTECE QUANDO A MÃE ACHA QUE O DIABO É A SOLUÇÃO?
Uma mãe em apuros, insone há dias, fez um pacto aterrorizante com o diabo: em troca de livramento da pobreza, ela seria capaz de sacrificar seus próprios filhos! Prissila Collit estava à beira da loucura quando decidiu colocar seu bebê perto do fogo. Um ato de desespero que quase custa a vida da criança, mas que foi barrado por um irmão.
E o que acontece a seguir? Colônias em polvorosa! Outra acusação, outra bruxa! A história de Prissila não é um caso isolado, mas uma ponta do iceberg em uma das épocas mais sombrias da história: a caça às bruxas. Uma perseguição desenfreada que devastou vidas sob o pretexto de controle social e moral.
BRUXAS: MÃES DESAVESSADAS COM O PODER DO DIABO!
Estudiosos de todo o mundo, de C. L’Estrange Ewen a Marion Gibson, afirmam: essas mulheres, estigmatizadas por sua saúde mental, foram acusadas sem clemência! Sofrendo em silêncio, muitas delas foram rotuladas de bruxas, enquanto suas angústias eram, na verdade, gritos por ajuda. Essa tragédia não se restringe ao passado; a sombra desse horror ecoa até os dias de hoje!
DEMÔNIOS E MÃES: UM CASO DE DESENTENDIMENTO TOTAL!
Histórias de infanticídio e suicídio ressoam sob a sombra da bruxaria, onde o sofrimento feminino não é reconhecido, mas sim distorcido em delírios satânicos. Centenas de milhares de vidas perdidas, uma verdadeira hecatombe de mulheres, a maioria desprovidas de voz e de apoio, se torna apenas um número nas estatísticas sombrias de uma sociedade que não compreendia o sofrimento psíquico das mães.
O ANNUS HORRIBILIS: A CEIFA DO AMOR MATERNAL
A caça às bruxas foi um reflexo da opressão social e do controle patriarcal. Mães foram queimadas e enforcadas por serem consideradas "perigosas", rotuladas de bruxas por expressarem dor em um mundo que não as entendia. E com isso, valiosos saberes de saúde e maternidade se perderam nas chamas da ignorância.
LUTE CONTRA O ESTIGMA!
Na atualidade, essa herança do passado ainda assombra. Mulheres enfrentam um estigma social colossal e se veem aprisionadas entre a expectativa de serem mães perfeitas e o desespero de um sofrimento não compreendido. Dados alarmantes mostram que as taxas de depressão pós-parto estão nas alturas, com desigualdades sociais colocando mais mulheres em risco.
FIM DOS TEMPOS PARA AS BRUXAS?
Casos contemporâneos mostram que as mulheres ainda são perseguidas, acusadas de bruxaria por motivos fúteis que ecoam práticas arcaicas! Países africanos, asiáticos e até cidades latinas mantêm vivas essas tradições medonhas. Mulheres e mães são brutalmente atacadas, assassinadas sob o manto de crenças ultrapassadas.
A VERDADE CHOCANTE SOBRE A MATERNIDADE
A maternidade, embora muitas vezes exaltada, pode ser um campo de batalha. Uma em cada cinco mulheres enfrenta transtornos mentais durante a gravidez ou após o parto, e muitas ainda sofrem o silêncio ensurdecedor do estigma. A triste realidade aponta que o suicídio é a principal causa de morte materna no primeiro ano após o parto!
GRITOS NÃO OUVIDOS: UM VERSO TRÁGICO!
Quando as vozes das mães tornam-se ecos de dor, a sociedade se omite em lhe dar ouvidos. O que sabemos é que a luta continua e que, por trás de cada história, há uma mulher que busca ajuda em meio à tempestade! É hora de quebrar o silêncio, de acolher o sofrimento e de dar um basta a essa tradição de caça às bruxas que, querem ou não, ainda persiste na nossa mentalidade.
O FUTURO É AGORA!
A maternidade não deve ser sinônimo de solidão ou desespero, mas sim de acolhimento e compreensão. E a luta pela saúde mental materna é um grito de resistência contra toda e qualquer forma de opressão! A hora de agir é agora, o futuro das mulheres e mães depende das nossas vozes!
Crédito da foto publicada: redir.folha.com.br