SECA: A VERDADE ESCONDIDA DOS CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO NO CEARÁ!
Prepare-se para abrir os olhos e encarar uma história obscura que o governo quer manter escondida! Enquanto muitos de nós conhecemos as secas devastadoras do Nordeste, o que poucos sabem é que o Ceará foi palco de um verdadeiro terror: campos de concentração para os pobres famintos! Isso mesmo, meu amigo! Em plena seca de 1877, a população de Fortaleza explodiu de 21 mil para mais de 100 mil, mas o que o governo fez? Criou 13 abarracamentos para isolar os desesperados e transformá-los em mão de obra barata!
O DESAFIO DA SOBREVIVÊNCIA!
Mais de 500 mil vidas foram perdidas entre 1877 e 1879, um massacre que representa 5% da população! Comparado à pandemia que nos assolou, esse número é uma verdadeira tragédia! E você achando que estava tudo tranquilo, né? Em 1915, outra seca chegou e trouxe uma nova onda de horrores. Os migrantes foram empurrados para um único campo de concentração na periferia de Fortaleza – o Alagadiço – que tinha capacidade para 3.000, mas era um verdadeiro inferno com mais de 8.000 almas buscando uma chance de sobreviver.
AFLIÇÃO E CRUELDADE!
Mas as crueldades não pararam por aí! Com a seca de 1932, o governo decidiu criar SETE campos de concentração, conhecidos como “currais do governo”! Prometendo trabalho, comida e abrigo, eles simplesmente transformaram vidas em um cárcere sem saída! O que se via por lá? Confinamento, trabalho exaustivo, comida podre e uma escassez de água e remédios que beirava o crime!
E as condições de vida? Um verdadeiro horror! Os migrantes chegavam, recebiam um número, eram vestidos com trapos e tinham suas cabeças raspadas! Hoje, não se sabe nada sobre quantas vidas se perderam nesses campos, mas sabemos que a história foi enterrada junto com a dignidade dessas pessoas!
NOSSAS RAÍZES NA MISÉRIA!
Visitar as ruínas do campo de Patú é um choque! Após o fim do campo em 1933, a pobreza e a vulnerabilidade simplesmente migraram para os bairros mais abandonados da cidade. E em Fortaleza? O Pirambú, o maior aglomerado de favelas do Ceará, teve suas raízes fincadas no campo de concentração do Urubú!
A verdade é que as desigualdades gritam desde o nosso passado sombrio! Ignorar essa história não é apenas cruel, é um convite ao retorno do horror! É hora de fazer barulho e trazer essas verdades à tona! Esse passado não pode ser esquecido, ou estamos condenados a repeti-lo! Vamos abraçar a luta por justiça e dignidade para todos, antes que a tragédia se repita!
Crédito da foto publicada: redir.folha.com.br
