Desespero Azul: A Trágica Busca pela Magreza em um Mundo de Ilusões!
A célebre busca por corpos perfeitos! Quem nunca se deixou levar pelas armadilhas da magreza desenfreada? Uma jovem mergulhou em um mar de inseguranças, sufocada por vozes que ditam o que é belo e o que é aceitável. Uma jornada de autodesvalorização e uma balança traiçoeira que se tornou o seu único amigo!
Felicidade? Só se for Magra!
Lá na infância, eu era a alegria em forma de gente! Sorrisos e risadas à flor da pele, até que “a fase” chegou e, de repente, me vi enclausurada. Certa de que o valor estava atrelado a um corpo esquelético, fiz das roupas largas e dos casacos de moletom o meu manto de proteção. Mas quem ligou? A luz interna se extinguiu e todo mundo achou que era brincadeira!
Magreza: A Nova Religião!
Entrei de cabeça no culto à magreza que dominava as redes sociais dos anos 2000. Imagens de mulheres doentes e frases que pareciam sortilégios, como a de Kate Moss, mostravam que ser esquelética era o novo normal. Eu, lá, com meu mp3 ouvindo músicas que pareciam orações de desespero, enquanto alimentava uma obsessão por estar doente. Aí você pensa: “Como é que alguém não vê?!”
Elogios Falsos ou Preocupação Real?
Balança e número da roupa sempre ok, mas a cabeça rolando! E mesmo assim, eu sentia que a beleza me escapava como areia entre os dedos. Aí vem a “preocupação” disfarçada de elogio e a mente, ah, essa traiçoeira, deixava marcas indeléveis. Era um pesadelo disfarçado de pesadelo, porque a cada garfada eu via o que eu tinha perdido.
A Fera do Transtorno Alimentar está Longe de Ser Domada!
Foi no reconquistar das refeições normais que a vida começou a dar um pouco de cor ao monocromático. Mas o transtorno? Esse fica escondido, encolhido, até que decide se mostrar em forma de gritos silenciosos.
A Idade é Apenas um Número? Que Nada!
Chega de seguir o relógio! O tempo, esse tirano, não me dá trégua. Ele só existe porque alguém decidiu construir essa prisão. A busca pelo corpo da adolescência é pura ilusão! A verdadeira beleza não tem prazo de validade, e eu não sou uma embalagem perecível. Essa obsessão por magreza é um labirinto sem saída, e quem disse que ser magra é ser bonita? Deus me livre de ser feia e burra!
O alvoroço é real, a transformação é necessária e que venha a luta pela libertação deste ciclo vicioso!
Crédito da foto publicada: redir.folha.com.br
