A Vingança da História: O Fim da 1ª República e o Cavalo de Troia Atual!
Cem anos se passaram e o pesadelo se repete! Aí está ele, o monstro chamado corrupção, que devora a democracia que tanto lutamos para conquistar. A 1ª República Portuguesa, que parecia estar em um ano de marasmo em 1925, foi tragicamente abalada por traições internas e um incômodo personagem: Artur Virgílio Alves dos Reis, o mestre da falsificação!
Mentes Brilhantes ou Mentes Sujas? Enquanto os governantes se debatiam com crises e uma escassez infinita de tabaco, nosso "herói do crime" fazia o que ninguém conseguia: introduzia notas falsas que equivalem a € 5 bilhões de hoje! Esse golpe tremendo elevou a inflação e desestabilizou a já capenga economia do país. Como isso foi possível? Simples! Alves dos Reis tinha a máquina certa e a audácia de um verdadeiro vilão.
E não para por aí! O desenrolar das tramas desse golpe se tornou o estopim para o golpe militar que silenciou a República e instaurou um regime ditatorial por 48 anos! O compasso desse perigo foi orquestrado por um dos cúmplices de Alves dos Reis, que mais tarde se tornaria íntimo de António Salazar, o tirano mais longevo da Europa!
E aqui estamos! Cem anos depois, a sombra daquela traquinagem ainda nos assombra com as recentes eleições e a ascensão do Chega, um partido ultradireitista que não disfarça seu desejo de exterminar a democracia que tanto prezamos. Pela primeira vez em meio século, os grandes partidos de centro foram desafiados! E as consequências? A direita e a ultradireita agora têm votos suficientes para reescrever a Constituição que foi conquistada com suor e sangue!
É o eco do passado nos gritando! O nome do ideólogo da nova era da extrema direita é mais do que uma coincidência: Diogo Pacheco de Amorim, o mesmo de um cúmplice da antiga fraudaria! Será que não aprendemos nada com a história? Os fantasmas da corrupção, traição e golpe ainda estão aqui, e parece que tudo pode se repetir a qualquer momento. Acorda, Portugal!
Crédito da foto publicada: redir.folha.com.br